Criação de tracajás valoriza cultura indígena no Amazontech 2025
Oficina prática mostra manejo sustentável e fortalece segurança alimentar das comunidades amazônicas

A valorização da cultura indígena e a busca por soluções sustentáveis para a Amazônia se encontram na programação do Amazontech 2025. No dia 4 de setembro, às 14h, a médica veterinária Dra. Jamile da Costa Araújo ministrará a oficina prática sobre a criação de tracajás, na sala 4 do bloco Leducar, na Universidade Federal de Roraima (UFRR).
Voltada especialmente para as comunidades indígenas, a atividade apresenta técnicas de manejo que fortalecem a segurança alimentar e preservam tradições ligadas à cultura alimentar amazônica.
Para a coordenadora do evento, Eliene Araújo, essa conexão entre ciência e ancestralidade é essencial:
“O Amazontech também valoriza a cultura indígena, e uma das coisas que são essenciais para os povos indígenas, para essa ancestralidade, são as tradições relacionadas à cultura alimentar.”
A parceria com a Embrapa garante conteúdo técnico e relevante, mostrando como a criação de tracajás pode contribuir para uma dieta saudável, sustentável e culturalmente significativa. O encontro é um exemplo concreto de como conhecimento científico e saberes tradicionais podem caminhar juntos para promover desenvolvimento com respeito à biodiversidade amazônica.
Um espaço de integração
O Amazontech 2025 acontece de 4 a 6 de setembro, em Boa Vista, e reúne empresas, pesquisadores, autoridades, empreendedores e lideranças comunitárias. Com mais de 100 atividades em 20 mil m² de estrutura, o evento conta com seminários, palestras, oficinas, rodadas de negócios e vitrines tecnológicas, fortalecendo a integração regional e internacional.
O evento é promovido pelo Sebrae Roraima, em parceria com a Embrapa, UFRR, Faperr e Sebraes da Amazônia Legal, e terá participação de representantes da Guiana, Equador e Barbados, além de convidados de diversos estados brasileiros.
Totalmente gratuito, o Amazontech 2025 abre espaço para pequenos e médios empreendedores, startups, instituições e comunidades locais compartilharem experiências e construírem caminhos de inovação sustentável para a Amazônia.
COMENTÁRIOS