ONU convoca reunião emergencial após ataque dos EUA a instalações nucleares do Irã

Conselho de Segurança se reúne neste domingo para avaliar crise internacional; Irã pede condenação e promete resposta

agenciabrasil.ebc.com.br
ONU convoca reunião emergencial após ataque dos EUA a instalações nucleares do Irã



O Conselho de Segurança da ONU realiza, neste domingo (22), uma reunião de emergência após o ataque dos Estados Unidos a três instalações nucleares no Irã, intensificando o risco de um novo conflito no Oriente Médio.


A convocação foi solicitada pelo ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araqchi, que acusa Washington de cometer um "ato criminoso de agressão" e pede condenação internacional. A sessão, marcada para as 16h (horário de Brasília), ocorre em Nova York e será transmitida pela TV da ONU.


Araqchi alertou que o Irã reserva “todas as opções” para se defender, reiterando que o país só considera retomar a diplomacia após aplicar sua resposta aos ataques americanos. Ele também declarou que os EUA ultrapassaram uma “linha vermelha” ao bombardear instalações nucleares, todas monitoradas pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), cuja reunião de urgência também foi solicitada.


O chanceler viajará nesta segunda-feira (23) à Rússia para reunião com o presidente Vladimir Putin, ampliando os esforços diplomáticos com aliados estratégicos.



No ataque, os EUA utilizaram bombas de alta penetração para destruir estruturas nucleares, em ação coordenada com Israel, que já havia atacado o Irã dias antes. A resposta de Teerã veio rapidamente, com uma chuva de mísseis contra cidades israelenses, atingindo áreas comerciais em Tel Aviv e deixando dezenas de feridos.


O presidente americano Donald Trump afirmou que os bombardeios visaram "impedir a escalada nuclear do Irã" e que os objetivos estratégicos foram atingidos. Até o momento, o Conselho de Segurança não adotou uma posição formal sobre os ataques, repetindo o impasse das reuniões anteriores, ocorridas após as primeiras ofensivas israelenses.


Em paralelo, o Papa Leão XIV fez um apelo global para que a “diplomacia silencie as armas” e evite que o mundo seja arrastado para um “abismo irreversível”.


A crise amplia o risco de colapso diplomático na região e levanta preocupações sobre o papel das instituições internacionais diante de violações reiteradas dos tratados nucleares e dos princípios da Carta da ONU.




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