As três Guianas – Inglesa (Guiana), Holandesa (Suriname) e Francesa – formam um mosaico cultural e histórico singular na América do Sul. Apesar de vizinhas do Brasil, suas raízes coloniais, línguas e sistemas econômicos refletem influências europeias distintas, ainda presentes na vida cotidiana e na identidade regional.

🎥 Assista ao vídeo especial sobre a história e diversidade das Guianas:

🌎 Origem Colonial: da disputa europeia à formação das Guianas

Antes da chegada dos europeus, as terras das Guianas eram habitadas por povos indígenas como os caribes, aruaques e warao. No século XVI, Espanha, Holanda, França e Inglaterra disputaram o território, estabelecendo colônias que moldaram a região.

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  Guiana Inglesa (atual Guiana): Tornou-se colônia britânica em 1814 e conquistou a independência em 1966.

  
  


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  Guiana Holandesa (atual Suriname): Passou ao domínio holandês no século XVII e tornou-se independente em 1975.

  
  


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  Guiana Francesa: Permaneceu como território ultramarino da França e, até hoje, integra a União Europeia.

  
  

🇬🇾 Guiana Inglesa (Guiana): Cultura, Economia e Tradição

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  Cultura: Herança africana marcante, com festas como Mashramani. Gastronomia rica, que mescla sabores caribenhos e indígenas.

  
  


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  Economia: Baseada em mineração (ouro e bauxita), agricultura (cana e arroz) e, mais recentemente, petróleo offshore, responsável pelo crescimento acelerado do país.

  
  


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  Tradição: Convivência comunitária forte e preservação das raízes afro-caribenhas.

  
  

"A Guiana é um país pequeno, mas nossa força está na diversidade e na forma como mantemos nossas raízes vivas", disse Amanda Persaud, professora de história de Georgetown.

🇸🇷 Guiana Holandesa (Suriname): Cultura, Economia e Tradição

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  Cultura: Mistura singular de influências holandesas, afro-surinamesas, javanesas e indígenas. Festas como a Pagara (Ano-Novo Chinês) e danças de matriz africana enriquecem a vida cultural.

  
  


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  Economia: Ouro, petróleo e agricultura, com destaque para exportação de arroz e madeira.

  
  


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  Tradição: Idioma oficial é o holandês, mas o sranan tongo, uma língua crioula, é amplamente falado.

  
  

"Somos pequenos em território, mas imensos em identidade cultural", destaca Johan Zalm, sociólogo de Paramaribo.

🇫🇷 Guiana Francesa: Cultura, Economia e Tradição

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  Cultura: Forte influência francesa, mas com elementos afro-caribenhos e indígenas presentes no dia a dia. O Carnaval da Guiana Francesa é um dos mais longos do mundo.

  
  


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  Economia: Sustentada pelo Centro Espacial de Kourou, pesca e recursos vindos da França.

  
  


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  Tradição: O francês é oficial, mas o crioulo guianês e línguas indígenas convivem harmonicamente.

  
  

"Aqui temos Europa e Amazônia no mesmo território", afirma Claire Dubois, guia cultural em Caiena.

🌐 CARICOM e identidade regional

Guiana e Suriname integram a CARICOM, fortalecendo laços comerciais e culturais com o Caribe. Já a Guiana Francesa mantém vínculos diretos com a Europa. Essa diversidade linguística, cultural e institucional as diferencia do Brasil, cuja herança luso-ibérica o aproxima da América Latina.

A mistura de etnias é marcante: africanos, indianos, indígenas, europeus e asiáticos convivem, criando uma identidade rica e plural que se expressa também nas ruas, com a presença de múltiplos idiomas.

🔎 Integração com o Brasil e Roraima

A proximidade territorial facilita trocas culturais e econômicas, especialmente por Roraima e Amapá. Guianenses e surinameses frequentam Boa Vista para comércio e estudos, enquanto produtos da região caribenha circulam com facilidade nos mercados locais, aproximando ainda mais essas realidades.

Equipe Editorial – Roraima TV