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Mais de 1,3 mil presos fazem provas do Encceja em Roraima

Exame permite que reeducandos concluam ensino básico e ampliem chances de reintegração social 🟢 TÍTULO INICIAL

Secom-RR
Mais de 1,3 mil presos fazem provas do Encceja em Roraima Foto: Secom-RR

Um total de 1.329 reeducandos do sistema prisional de Roraima participam nesta semana das provas do Encceja PPL (Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos para Pessoas Privadas de Liberdade). A avaliação começou na terça-feira (23) e segue até quarta-feira (24), em todas as unidades prisionais do Estado. O resultado oficial será divulgado em 15 de dezembro.

De acordo com a diretora do Departamento do Sistema Prisional (Desipe), Maria José da Conceição, o Encceja é uma oportunidade fundamental para que os internos concluam o ensino fundamental e médio, ampliando as perspectivas de vida após o cumprimento da pena.

“Esse exame possibilita que eles avancem nos estudos e aumentem suas perspectivas de reintegração social. Quem concluir o ensino médio já poderá, se assim desejar, galgar uma vaga no ensino superior”, explicou.

Ela destacou ainda que, para os aprovados, abre-se a possibilidade de ingresso em cursos universitários. Atualmente, parte dos participantes cumpre regime semiaberto, o que pode facilitar a continuidade educacional.

A Sejuc (Secretaria Estadual de Justiça e Cidadania) estuda firmar parcerias com instituições de ensino superior públicas e privadas para viabilizar um vestibular específico destinado aos reeducandos. Segundo Maria da Conceição, a educação é um dos instrumentos mais eficazes para a transformação dentro do sistema prisional.

“Ações como o Encceja reforçam a importância de garantir o direito à educação e ampliar as chances de ressocialização por meio do conhecimento”, ressaltou.

A diretora também destacou o empenho das equipes pedagógicas e de segurança na organização das provas, fator essencial para viabilizar a participação expressiva deste ano. “Temos o desafio de garantir a reintegração social por meio de práticas educacionais, e o engajamento dos internos mostra que estamos no caminho certo”, completou.

A realização do exame reforça o compromisso do sistema prisional em oferecer alternativas de transformação e reinserção social, utilizando a educação como caminho central para novas oportunidades.




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