Projeto Mosaico leva rede de proteção a crianças e adolescentes no interior
Mais de 2.300 pessoas já foram atendidas em ações da Setrabes em Roraima

O Governo de Roraima, por meio da Secretaria do Trabalho e Bem-Estar Social (Setrabes), está expandindo as ações do Projeto Mosaico, uma iniciativa voltada ao fortalecimento da rede de proteção às crianças e adolescentes no estado. Até o momento, mais de 2.300 pessoas, entre pais, professores e alunos, já foram atendidas em municípios do interior.
Executado pelo Departamento de Proteção Social Especial (DPSE), o projeto tem como proposta capacitar e articular multiplicadores para a garantia dos direitos da infância e adolescência, criando um sistema mais robusto e integrado. A estratégia inclui palestras e encontros de orientação em escolas, comunidades e espaços públicos, com especial atenção às áreas indígenas e de difícil acesso.
Segundo o coordenador do DPSE, Aminadabi dos Santos, o objetivo central é atuar de forma preventiva.
“A ação acontece por meio de palestras e conversas, principalmente nas comunidades indígenas. Trabalhamos focados na prevenção, pois, embora existam leis para punir abusadores, prevenir é mais eficaz. Priorizamos as escolas, pois nelas os professores identificam muitas dessas violências e as crianças podem conhecer a rede de proteção e saber onde buscar ajuda”, explicou.
O último encontro ocorreu em Normandia, reunindo professores, estudantes, lideranças indígenas, gestores escolares, representantes da prefeitura e autoridades ligadas à defesa dos direitos de crianças e adolescentes.
Para a secretária da Setrabes, Tânia Soares, a iniciativa reflete o compromisso do governo estadual em ampliar a rede de cuidado.
“O Projeto atua com ações planejadas para identificar e intervir em situações de vulnerabilidade, garantindo que crianças e adolescentes tenham seus direitos assegurados e recebam o apoio necessário para seu pleno desenvolvimento”, destacou.
As ações do Projeto Mosaico já percorreram municípios como Normandia, Alto Alegre, Caroebe, Amajari, Pacaraima, Uiramutã, Cantá, Iracema, Mucajaí e Bonfim, além de comunidades indígenas como Raposa I, Raimundão I, Araçá, São Francisco e Lago do Caracaranã, atendendo diretamente mais de 10 comunidades da região.
A proposta reforça a importância da prevenção e do diálogo comunitário como pilares para a proteção da infância e adolescência, consolidando uma rede mais próxima e efetiva em todo o estado.
Equipe Editorial – Roraima TV
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